Alzheimer
Um homem atropelado,
No hospital foi socorrido
Não sofreu de nada grave:
Só um joelho ferido.
O médico, entretanto,
Falou ao homem, com jeito,
Para ele descansar
Ali num pequeno leito.
“-Não posso, caro doutor,
Eu já demorei demais.
Mamãe está com Alzheimer
E nem me conhece mais”.
“Então, pra que esta pressa,
Se ela não o reconhece?
Fique aqui mais um pouquinho,
Descanse e não se apresse.”
“Já disse, doutor,
não posso.
Irei embora e a pé
Ela não me
reconhece,
Mas
eu sei quem ela é”.
Obs:
o poema acima foi baseado numa mensagem recebida de um amigo meu.
Geraldo de Castro Pereira
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