O VELHO BARQUEIRO
E O MOÇO
Estava
um velho em seu barco
Com
muito esforço a remar.Mas, um rapaz folgazão
Começou a caçoar:
“Por
que te fadigas tanto,
Pra
remar esse barquinho?
Não
vês que a própria água
Pode
levá-lo sozinho?
Estás
já bastante velho
E
não és mais tão veloz.Ensino-te a conduzir
Essa “casquinha de noz”.
Falou
assim ao rapaz:
“Deixa
de contar vantagem,
Pois
de nada és capaz.
Eu
sou um velho barqueiro
E
sei remar com destreza.
Não
podes deixar o barco
Sozinho
na correnteza.”
O
rapaz insistiu tanto
Que
convenceu o barqueiro.
E
entrou naquele barquinho
Com
seu ar de aventureiro.
Com
uma calma excessiva,
Cruzou
os braços, deixando
Aquele
barco à deriva.
Alegremente,
cantava.
De repente, deu um grito.
O
barco bateu com forçaNuma pedra de granito.
Mas,
ele ainda tentou
Pedir
auxílio ao barqueiro.
O
socorro chegou tarde:
O
moço morreu primeiro.
Como
moral da história,
O
dito aqui nos educa:“Um macaco mais idoso
Não põe a mão na cumbuca”.
Obs:
fábula de Esopo, por mim adaptada e versificada.
Geraldo
de Castro Pereira.
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