ONDAS DO MAR
Da relva tenra e macia,
Ali deitado a sonhar,
Contemplo, maravilhado,
As verdes ondas do mar.
Elas vão e voltam sempre!
Elas vão e voltam , vede!
E quase sempre não param,
Como um balanço de rede.
Algumas morrem na praia
Outras vem em seu lugar.
Com suas espumas brancas
Se dissolvendo no ar.
E quando todas se encrespam,
Parece não terem medo,
Mas, logo se despedaçam
De encontro a um rochedo
Vem, ó brisa, levemente
Beijar as ondas do mar!
Para mim és melodia
Que não canso de escutar.
Vinde, ondas, ide marolas,
Neste vai-e-vem sem fim,
Levai bem longe a tristeza
Que mora dentro de mim.
Da relva tenra e macia,
Ali deitado a sonhar,
Contemplo, maravilhado,
As verdes ondas do mar.
Elas vão e voltam sempre!
Elas vão e voltam , vede!
E quase sempre não param,
Como um balanço de rede.
Algumas morrem na praia
Outras vem em seu lugar.
Com suas espumas brancas
Se dissolvendo no ar.
E quando todas se encrespam,
Parece não terem medo,
Mas, logo se despedaçam
De encontro a um rochedo
Vem, ó brisa, levemente
Beijar as ondas do mar!
Para mim és melodia
Que não canso de escutar.
Vinde, ondas, ide marolas,
Neste vai-e-vem sem fim,
Levai bem longe a tristeza
Que mora dentro de mim.
Geraldo de Castro Pereira
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