sábado, 5 de agosto de 2017



Adeus, Árvore da Minha Infância!

Sessenta anos depois!Voltei
Para te encontrar, oh árvore de minha infância!
Estavas morta, com suas raízes arrancadas.
Os pássaros sumiram,
As flores viraram pó.
Despareceram os insetos.
Por que não me esperaste?
Queria morrer e ser enterrado
A teus pés.
 Sinto ainda o perfume de tuas flores
E o aconchego de tua sombra!
Mas, meu sorriso fugiu-me dos lábios
E as lágrimas inundaram a face 
Da minha saudade!


Geraldo de Castro Pereira

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