Adeus, Árvore
da Minha Infância!
Sessenta anos
depois!Voltei
Para te
encontrar, oh árvore de minha infância!
Estavas
morta, com suas raízes arrancadas.
Os pássaros
sumiram,
As flores
viraram pó.
Despareceram
os insetos.
Por que não
me esperaste?
Queria
morrer e ser enterrado
A teus pés.
Sinto ainda o perfume de tuas flores
E o aconchego
de tua sombra!
Mas, meu sorriso
fugiu-me dos lábios
E as
lágrimas inundaram a face
Da minha saudade!
Da minha saudade!
Geraldo de
Castro Pereira
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