sexta-feira, 11 de agosto de 2017



Folha Caída

Violento furacão
Sacudiu a a frondosa árvore
Dos meus esperançosos sonhos.
E uma verde folhinha 

Desprendeu-se, solitária,
Esvoaçando-se pelos ares.

Acossada pelo vento,
Subiu, subiu tão alto,
Parecendo uma avezinha,
Ágil e afoita.

Poucas horas depois,
Ei-la tombada
No pó do chão,
Murcha e morta!
Era a folha da esperança!


Geraldo de Castro Pereira


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