ÁRVORE DA MINHA INFÂNCIA
Era uma árvore à beira de uma estrada,
Formosa, exuberante e bem esguia.
Sua copa frondosa alto se erguia
Como uma taça para o céu voltada.
Nela vinha brincar a ventania,
Bulindo em sua víride ramada.
Nela também a inquieta criançada,
Alegre, ora subia, ora descia.
Ah, quantas vezes eu brinquei, sorrindo,
Nesta árvore de porte assim tão lindo.
Árvore para mim muito querida!
Adeus, árvore bela da saudade,
Que guardaste no cálice da vida
Os risos infantis da minha idade.
Geraldo de Castro Pereira
MUITO BONITO O POEMA E Q/ TRÁS BELAS LEMBRANÇAS AO CORAÇÃO!
ResponderExcluirObrigado pelo comentário elogioso. Abços.Geraldo
ResponderExcluirGeraldo, através de seus lindos contos, conseguimos viajar ao passado e lembrar de nossas infâncias simples, porém alegres e de muitos sonhos.
ResponderExcluirUm abraço com muito carinho,
Silvana.
É como escreveu Victor Hugo:"Pourquoi devant mes yeux revenez-vous sans cesse, oh jours de mon enfance et de mon allegresse? " "Por que diante de meus olhos eu vos vejo, sem cessar, oh dias de minha infância e de minha alegria?" Obrigado, Silvana, pelo comentário. Geraldo
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