domingo, 5 de abril de 2015





 A RAPOSA E AS UVAS


Pela fome coagida,
Vendo uma linda videira,
Dela então se  aproximou
Velha raposa matreira.

Olhou as uvas tão altas,
De comê-las desejosa.
 Mas, não podendo alcançá-las,
 falou assim, presunçosa:

“As uvas que eu estou vendo
Não me apetecem, eu juro.
Não gosto de fruto verde,
Só quero o que for maduro”.

Como lição de moral
Uma coisa vou contar:
“Sempre o soberbo despreza
O que não pode alcançar”.

                       Obs: Tradução livre de uma fábula de Fedro, que versifiquei e publiquei no meu livro "Fábulas Di-versificadas -E ditora Protexto -

    Geraldo de Castro Pereira
 
 


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