O CÃO E A CARNE
Um cão guloso levava
Através de um riachinho
Um bom pedaço de carne
Para
comê-lo sozinho.
Conduzindo a guloseima,
Todo
contente da vida,
Viu no espelho das águas
Sua
sombra refletida.
E, muito ganancioso,
Ele assim
julgou então
Que era uma outra presa
Levada por outro
cão.
E, com tremenda avidez,
Não quis nem
pestanejar:
Avançou no falso cão
Para a carne lhe
arrancar.
Soltou o naco de carne
Que em
sua boca trazia.
Devido à sua ganância
Ele entrou foi
numa fria.
" Quem tudo quer, tudo perde"-
Já diz o
velho ditado.
Se o cão não fosse tão ávido,
Não perderia
o bocado.
Geraldo de Castro pereira
(Esta é uma fábula de Fedro, traduzida do latim e versificada por mim, publicada
no livro "Fábulas Di-versificadas", de minha autoria - Editora Protexto),
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