Coletivo juízespoet@as lança livro
em homenagem a Paulo Merçon(10/04/2015)
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Foi
lançado ontem no TRT da 3ª Região pelo projeto Leis&Letras o segundo volume
da obra coletiva dos juízespoet@s, Pássaro Liberto, homenagem a um dos
fundadores e grande incentivador do grupo, Paulo Merçon, um juiz e
poeta, síntese bastante improvável.
Pássaro
Liberto, organizado pela desembargadora Mônica Sette Lopes e pelo juiz do
trabalho aposentado da 2ª Região, Fausto Couto Sobrinho, reúne em poesia e
prosa, os autores Alberto Bresciani, ministro do TST; Fernando José Armando
Ribeiro, juiz do TJMMG; Genésio Vivanco Solanco Sobrinho, juiz do trabalho
aposentado da 15ª Região; Geraldo de Castro Pereira, desembargador aposentado da
17ª Região; Guilherme Guimarães Feliciano, juiz do trabalho da 15ª Região; Jairo
Vianna Ramos, juiz do trabalho aposentado da 3ª Região; João Luiz Rocha do
Nascimento, juiz do trabalho da 22ª Região; Pepe Chaves, desembargador da 3ª
Região; Marco Antônio Miranda Mendes, juiz do trabalho da 24ª Região; Marcos
Neves Fava, juiz do trabalho da 2ª Região; Maria Francisca dos Santos Lacerda,
desembargadora aposentada da 17ª Região; Ney Pimenta e Roberto José Ferreira de
Almada, ambos juízes do trabalho da 17ª Região; e Rodolfo Pamplona Filho, juiz
do trabalho da 5ª Região. Além do homenageado, Paulo Merçon e os organizadores
da obra.
Na
abertura do evento, presidido pelo juiz Mauro César Silva, coordenador acadêmico
da Escola Judicial, na oportunidade representando a diretora da escola,
desembargadora Emília Facchini, em seu pronunciamento a desembargadora Mônica
Sette Lopes buscou no autor americano James Boyd White, segundo ela um dos nomes
mais viçosos da conexão entre direito e literatura uma
resposta para a pergunta: será que o juiz é realmente um poeta? Para o
autor, o
poeta tem uma mensagem a comunicar, o juiz tem uma regra (a regra do caso) a
anunciar, e isso explica porque eles escrevem e porque nós os lemos. Mas se isso
é tudo que se espera dessas escritas, por que eles não se satisfazem com a
simples emissão da regra ou da mensagem, e por que nós seguimos lendo após
havermos percebido a ideia principal? Se esse fosse o único motivo, nada pode
ser esperado deles além de racionalidade no pensamento e clareza na escrita.
Em seguida o juiz do TJMMG Fernando José Armando Ribeiro em palestra expôs ao
público algumas ideias sobre a relação dos magistrados com a literatura.
Já
sobre Paulo Merçon, a apresentação do livro justifica a homenagem como sendo a
uma pessoa que se libertou: livrou-se das amarras que o prendiam à terra e alçou
vôo para alturas que somente podemos imaginar. Paulo Merçon além de poeta, era
músico, fotógrafo, caricaturista e juiz do trabalho de Minas Gerais, a melhor
expressão do grupo que ajudou a criar juízespoet@s.
Prestigiaram
o evento, patrocinado pela Amatra3 e que visa o alcance do objetivo estratégico
relacionado ao aprimoramento da comunicação com a sociedade, além de vários dos
autores da obra e seus familiares, os pais de Paulo Merçon, Geraldo e Maria
Francisca Teresa, magistrados e servidores do TRT da 3ª Região.
(Texto do Desembargador Pepe Chaves - TRT - 3a. Região -).
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domingo, 12 de abril de 2015
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