ONDAS DO MAR
Da relva tenra e macia, Ali deitado a sonhar, Contemplo, maravilhado, As verdes ondas do mar. Elas vão e voltam sempre! Elas vão e voltam -, vede! E quase sempre não param, Como um balanço de rede. Algumas morrem na praia Outras vem em seu lugar. E suas espumas brancas Se dissolvem pelo ar. E quando todas se encrespam, Parece não terem medo, Mas, logo se despedaçam Ao encontro de um rochedo Vem, ó brisa, levemente Beijar as ondas do mar! Para mim és melodia Que não canso de escutar. Vinde, ó ondas, vinde, marolas, Neste vai-e-vem sem fim, Levai pra longe a tristeza Que mora dentro de mim! Geraldo de Castro Pereira
(poema publicado na Coletânea "Pássaro Liberto', dos Juízes@Poetas)
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segunda-feira, 6 de abril de 2015
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