segunda-feira, 6 de abril de 2015






 

 ONDAS DO MAR


Da relva tenra e macia,
Ali deitado a sonhar,
Contemplo, maravilhado,
As verdes ondas do mar.

Elas vão e voltam sempre!
Elas vão e voltam -, vede!
E quase sempre não param,
Como um balanço de rede.

Algumas morrem na praia
Outras vem em seu lugar.
E suas espumas brancas
Se dissolvem pelo ar.

E quando todas se encrespam,
Parece não terem medo,
Mas, logo se despedaçam
Ao encontro de um rochedo

Vem, ó brisa, levemente
Beijar as ondas do mar!
Para mim és melodia
Que não canso de escutar.

Vinde, ó ondas, vinde, marolas,
Neste vai-e-vem sem fim,
Levai pra longe a tristeza
Que mora dentro de mim!


Geraldo de Castro Pereira
(poema publicado na Coletânea "Pássaro Liberto', dos Juízes@Poetas
 





        
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 

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