O tempo varreu
Toda a poeira dos sonhos
Que tanto guardei
Mas, conheço atalhos.
Ser como uma bola,
Que bate no chão com força:
Mais alto se eleva.
Às vezes um "NÃO"
Nos machuca muito
mais
Que mil chibatadas.
A felicidade
Ofereceu-me carona:
Mas deixei passar.
Apanhei a flor
Que linda estava no galho:
Logo ela murchou.
Subi na balança,
Olhei para o mostrador:
Tive um desmaio.
Os pingos da chuva
Na vidraça da janela
Batucam um samba.
É um sino de Igreja
Que convida à oração
E fica lá fora.
Autor: Geraldo de Castro Pereira
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