A OVELHA, O CÃO E O LOBO
Um cão muito malicioso
Reclamar que lhe emprestara
Grande pão delicioso.
Mas, a ovelha, surpreendida
Com aquela afirmação,
Negou ter feito o empréstimo,
Como lhe dissera o cão.
Não desistindo da lide,
O cão foi ao Tribunal.
Chamou como testemunha
Um velho lobo do mal.
O lobo compareceu
Sem escrúpulo nenhum.
Foi logo testemunhando:
“São dez pães e não só um”
A ovelhinha, injustamente,
Assim fora condenada
A pagar dez pães ao cão,
Sem que lhe devesse nada.
Mas, passado certo tempo,
O lobo foi encontrado
Jazendo numa armadilha
E uivando como um danado.
Com aquela afirmação,
Negou ter feito o empréstimo,
Como lhe dissera o cão.
Não desistindo da lide,
O cão foi ao Tribunal.
Chamou como testemunha
Um velho lobo do mal.
O lobo compareceu
Sem escrúpulo nenhum.
Foi logo testemunhando:
“São dez pães e não só um”
A ovelhinha, injustamente,
Assim fora condenada
A pagar dez pães ao cão,
Sem que lhe devesse nada.
Mas, passado certo tempo,
O lobo foi encontrado
Jazendo numa armadilha
E uivando como um danado.
A ovelha chegou bem perto
E disse ao lobo asqueroso:“Com certeza isto é um castigo
Para quem é mentiroso”.
Obs: fábula de Fedro, traduzida do latim e por mim versificada.
Geraldo de Castro Pereira
Nenhum comentário:
Postar um comentário