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Num rangido sem cessar,
Por fortes bois arrastado
Num passo bem devagar.
O carreiro atrás dos bois
Canta uma canção dolente;
A cantiga é acompanhada
Pelo carro, tristemente.
De vez em quando o carreiro
Pára o carro uns instantes
Para colocar azeite
Nos eixos bem fumegantes.
Pobre carro de madeira,
Deixando um rastro comprido,.
Lança sempre pelos ares
O seu tristonho gemido..
Geraldo de Castro Pereira..
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