quarta-feira, 6 de maio de 2015

C A R R O D E B O I


        
                   .
       O    C A R R O    D E    B O I









 

 


Lá vem o carro de boi

Num rangido sem cessar,

Por fortes bois arrastado

Num passo bem devagar.


O carreiro atrás dos bois

Canta uma canção dolente;

A cantiga é acompanhada

Pelo carro, tristemente.


De vez em quando o carreiro

Pára o carro uns instantes

Para colocar azeite

Nos eixos bem fumegantes.


Pobre carro de madeira,

Deixando um rastro comprido,.

Lança sempre pelos ares

O seu tristonho gemido..


(Fiz este pequeno poema, numa linguagem simples, quando tinha meus dezoito anos).


Geraldo de Castro Pereira..

                 
                 
 

                   

    
 


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